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A Diva surgiu de uma ideia bastante ousada: criar um algoritmo de recomendação de conteúdo que quebrasse com a lógica enviesada da similaridade que alimenta todos os sistemas de curadoria automatizada que alimentam nossas redes sociais, as plataformas de streaming e o marketing digital com foco em anúncios. Atualmente, essas ferramentas são desenhadas para nos entregar conteúdos que gerem engajamento, baseadas naquilo que você consome e no que pessoas como você consumiram. E aí está a raíz das bolhas, também chamadas de echo chambers ou personal media. As bolhas são uma espécie de prisão voluntária. Quem fica do lado de dentro, perde o contato com a diversidade, alimento essencial ao nosso crescimento enquanto espécie e enquanto indivíduos. Do lado de fora, indivíduos e comunidades são marginalizadas, invisibilizadas e oprimidas.
Daí surgiu a Diva, apelido dado ao DIVersity Algorithm. Dando sequência às pesquisas, entendemos que o combate ao desequilíbrio de histórias, problema que está no centro da nossa atuação, requer um leque de soluções mais amplo, e que as ferramentas tecnológicas deveriam ser coadjuvantes na nossa atuação. Tal compreensão deu origem ao que somos hoje – a Diva Inclusive Solutions -, uma iniciativa focada em desenvolver soluções voltadas à diversidade, equidade e inclusão (DE&I), através da geração de diagnósticos, do design de soluções e da consultoria com foco em diversidade.
Mas a ideia de uma ferramenta para furar as bolhas digitais sempre nos acompanha. Desenvolvemos um projeto detalhado, com base em muita pesquisa, para reduzir a complexidade do conceito de diversidade, que é situacional, a um conjunto de variáveis que possam ser traduzidas pela linguagem computacional. Enquanto buscamos oportunidades de financiamento, criamos um protótipo capaz de gerar resultados mais pontuais, bem como aprendizados importantes para o futuro desenvolvimento da ferramenta de inteligência artificial. Esse protótipo se chama Menu Diva.
Menu Diva: o que é?
O Menu Diva é um protótipo. Aciona, portanto, apenas alguns dos conceitos e funcionalidades da ideia inicial. Consiste num perfil de Instagram que tem por objetivo estimular novas práticas de consumo de conteúdo. Fazemos isso basicamente em duas etapas: 1. mapeamento e apresentação das linhas gerais de um problema ou dos debates em torno de uma comunidade minorizada; para, em seguida, 2. recomendar perfis e conteúdos dentro do segmento que alimentem os algoritmos do Instagram (e outras plataformas como o Spotify e a Netflix) com opções mais diversas.
Criamos ciclos de debate – as temporadas -, onde exploramos o tema/problema de forma exaustiva. Na primeira etapa – Entenda – mapeamos as variáveis que compõem o cenário a ser abordado: problemas, desafios, formas de protagonismo, soluções, diagnósticos etc. Nos dedicamos a falar sobre cada um deles, seja produzindo textos e imagens, ou convidando pessoas para dar depoimentos. A ideia é que você consiga se sentir por dentro dos principais debates que envolvem o tema ou a comunidade em questão, e que tenha a oportunidade de ouvir opiniões da boca de quem sofre com a dor, estimulando um olhar mais empático.
Em seguida, fazemos um trabalho de curadoria bastante refinado, indicando perfis relevantes para seguir, listas de filmes, séries, livros, artes visuais, música, e até esportes. A ideia é, além de ofertar bons conteúdos, com formatos relevantes para o nosso público sensível, sugerir formas de explorar a diversidade existente nas plataformas de streaming que você utiliza, maneiras de enriquecer e pluralizar sua timeline no instagram, e leituras capazes de especializar sua compreensão sobre temas atuais que sem dúvida aparecerão em seu cotidiano. Tudo num layout sedutor e sempre acompanhado de textos explicativos sobre a função de cada conteúdo nos debates atuais.
Se você acompanha a primeira parte de entendimento do problema, e depois segue nossas dicas e recomendações, vai imediatamente sentir a diferença no seu feed. Ao sinalizar interesse nessas temáticas que, na atualidade, representam o núcleo dos debates políticos e culturais no Brasil (e também no mundo), você alimenta os algoritmos das plataformas de conteúdo que você acessa com diversidade, fazendo com que os sistemas de recomendação das plataformas comecem a indicar conteúdos e mostrar perfis mais diversos do que o usual, contribuindo para tornar mais fina a película digital que compõe as bolhas, tornando-as mais suscetíveis ao rompimento.
E funciona?
Eu posso dizer que fui a primeira cobaia. Se vocês pudessem conferir o meu feed antes e depois do Menu Diva, ficariam surpreses. Sigo acompanhando questões do meu interesse, como música, artes, política, e outras atualidades mais eventuais, como foi o caso do BBB21, que aliás é um ótimo exemplo.
Ao rolar o feed durante o período em que o programa estava no ar, via, em meio aos inúmeros anúncios que o Instagram nos obriga a ver – e até eles ficaram mais diversos – dezenas de perfis de pessoas negras comentando as falas do João e da Camila. Vi pessoas indígenas dando a perspectiva delas sobre o assunto. Vi pessoas com deficiência falando sobre a falta de representatividade e sobre depoimentos capacitistas de participantes ou da própria emissora. Me emocionei com depoimentos da comunidade LGBT sobre as situações de homofobia e sobre os lindos depoimentos dados pelo Gil Nogueira.
Embora ainda não tenhamos coletado dados e experiências sobre o uso do perfil, eu recomendo de consciência tranquila. É um trabalho imenso que ainda tem uma repercussão muito pequena perto do que poderia ter. Mas que, como protótipo, o Menu Diva tem funcionado muito bem.
Por que se importar com o que você assiste?
Nossa curadoria é feita com foco em te ajudar a furar as suas bolhas. Nossos momentos de lazer, nossa busca por informação e experiências, nossas redes de relacionamento digital, são todos canais que alimentam nossa subjetividade. O feed no Instagram, os perfis nas plataformas de streaming (Netflix, Prime Video, Spotify etc.), as buscas no navegador: tudo acaba compondo nosso modo de ver e compreender o mundo lá fora.
Acredito que o lazer seja, senão a principal, uma das principais portas de entrada da pluralidade em nossas vidas, especialmente no mundo contemporâneo, quando o consumo de histórias se tornou parte importante do nosso tempo de lazer. Creio também que a diversidade é um santo remédio. É um super alimento para a mente, para o corpo e para o espírito. E em tempos de tanto radicalismo, pouco diálogo e muita polarização, é fundamental que busquemos mais diversidade de fontes, mais pluralidade de pontos de vista, mais respostas fora da bolha para as dúvidas que permeiam nossa vida social.
O Menu Diva é o protótipo de uma ferramenta para tornar sua existência digital mais plural, contribuindo para que os algoritmos que recomendam conteúdos para você aprendam que a sua vontade é mais complexa e mais diversa.
O que a diversidade tem a ver com você?
A falta de diversidade afeta todo mundo, seja você ume privilegiade ou membro de uma comunidade minorizada. Mas os efeitos são diferentes. Quando uma sociedade demanda mais diversidade narrativa e se coloca contra o silenciamento de grupos minorizados, uma trilha de mudanças é iniciada.
Numa ponta, temos o efeito da representatividade. Pesquisas realizadas em várias nações da Europa, na Nova Zelândia, na Austrália, na Nigéria e, sobretudo, nos Estados Unidos mostram que a falta de representatividade tem efeitos muito nocivos na vida dos indivíduos e comunidades afetadas. Alertam, inclusive, para a redução da expectativa de vida de homens negros devido ao (não) lugar que ocupam na mídia. Quando você muda esse cenário, tudo muda junto. Hoje, no Brasil e nos EUA, a discussão sobre o racismo está na mídia.
Isso não é acolhimento ainda. Mas a abertura de um debate que pode nos levar ao acolhimento. Um primeiro passo. Mas ainda assim é bem perceptível a mudança que esse primeiro passo trouxe para a vida de pessoas negras nesses dois países. O medo e o receio vêm sendo substituídos pela coragem de falar, de denunciar. Porque há uma caminhada coletiva que pode ser assistida na TV, nos sites de notícia, no BBB, nas redes sociais, em todo lugar. Isso muda tudo. Falar coletivamente é um estímulo para romper com a solidão sofrida do silêncio. Tem muito mais pra acontecer. Mas já é um começo.
Na outra ponta, temos o efeito da empatia. O que a maioria de nós não sabe ou prefere esquecer, é que essa habilidade tão poderosa da qual a gente fala tanto atualmente, depende da convivência com a diversidade, com histórias e experiências diversas. O que podemos chamar de outrospecção. Hoje em dia, mais ainda na pandemia, essa convivência se dá em grande parte pelo consumo de conteúdos: filmes, livros, séries, músicas, podcasts, vídeos no youtube.
Então enquanto eu aceito estar na bolha, as recomendações são mais e mais precisas. Sempre aprofundando tendências de comportamento e consumo que o algoritmo entende como sendo típicas de “pessoas como eu”, somadas às minhas próprias preferências. Então o acaso, o interesse divergente, a espontaneidade, que são características do nosso comportamento, são retirados de campo, pois o algoritmo quer efetividade no engajamento.
Isso afeta diretamente a nossa capacidade de ser empáticos, de exercer a empatia. Alguém pode dizer: “mas eu leio livros sobre empatia que me dão fórmulas para ser mais empático, portanto não preciso de diversidade”. Bom, se um manual de empatia não te contou que isso não é possível, não é confiável. Ora, se a empatia é a capacidade de sentirmos COM outra pessoa, precisamos nos conectar com ela. E para que isso aconteça, precisamos nos conectar com algo dentro de nós que reconheça esse sentimento. E esse reconhecimento depende de repertório. O repertório sentimental, emocional, para além das experiências individuais, se conquista com experiências diversas.
Alguém ainda pode dizer: “Tô nem aí pra empatia”. Tudo bem, mas saiba que a empatia, esse estado de vulnerabilidade e atenção plena, é o berço da criatividade, da inovação, é um alimento poderoso da inteligência emocional, que vai te ajudar não apenas na vida pessoal, mas também profissionalmente.
Mercado e vida profissional
A relação entre diversidade e empatia é direta. Em geral, pessoas que sofrem com preconceito ou racismo e já compreendem a importância e riqueza da diversidade, habitualmente são mais empáticas do que pessoas privilegiadas que ainda não adquiriram esta compreensão. Pessoas com círculos de amizade mais diversos também tendem a ser mais empáticas. E a relação entre empatia e criatividade é muito evidente. Não é por acaso que equipes corporativas mais diversas podem render, produzir ou inovar cerca de trinta por cento a mais do que equipes homogêneas.
Nossa capacidade de criar coisas novas dependeu, ao longo da história, do contato com ê outre. A invasão da América e o contato com civilizações indígenas mudou a história da Europa. Antes disso, o contato com o Oriente já havia estimulado muitas transformações. Numa escala menor, é o que a NASA faz quando chama a comunidade para ajudar a resolver problemas complexos: pensar fora da caixa. Cada um tem a sua. Mas as diferenças de perspectiva, quando unidas, ajudam a gerar uma visão mais complexa e simultânea do problema a ser enfrentado.
Além dessa equação (+ diversidade = + empatia = + criatividade), deve-se levar em conta que atualmente muitas organizações têm incorporado a diversidade como prioridade na cultura interna. Não vou discutir aqui suas motivações. Mas o fato é que, se você trabalha ou pretende trabalhar numa grande empresa, é muito provável que esse tema se mostre relevante para você em algum momento.
As marcas entendem, atualmente, que a pressão e a cobrança das comunidades minorizadas é grande. Errar, nesse cenário, pode ser perigoso e danoso. Casos recentes têm mostrado que empresas que encaram a responsabilidade social de forma burocrática estão expostas a grandes flutuações na percepção da marca, sujeitas ao cancelamento e grandes perdas no varejo e no mercado financeiro. Isso ocorre, na maioria absoluta dos casos, em função de deslizes de indivíduos despreparados para ações e debates que envolvem diversidade, equidade e inclusão. Casos recentes como os do Carrefour e do Nubank são exemplos de ações de inclusão que não chegam a afetar as estruturas racistas sobre as quais as organizações são erigidas.
Já o protagonismo em ações de impacto real incorporadas ao core da organização, com suporte prático e conceitual para as ações em DE&I, com um ativismo corajoso em prol do acolhimento da diversidade e uma comunicação transparente e bem informada têm gerado resultados bastante positivos e alta performance no mercado financeiro, como mostram os indicadores de grandes organizações como a Natura e a MagaLu.
Muitas organizações encontram dificuldade em alcançar tais resultados por não compreenderem que a convivência na diversidade não se resume em contratar e investir num marketing diverso descolado das práticas corporativas. Vai muito além disso. O universo corporativo e as individualidades estão entrelaçados, pois as equipes são compostas, ao fim, por pessoas.
Uma curadoria focada nas pessoas e no cotidiano
O Menu Diva não está focado em indicar conteúdos sobre diversidade. Não é um curso técnico. O foco está nas histórias, em conteúdos de consumo diário, como filmes, séries, música, esportes, literatura, artes e redes sociais. Cada um destes segmentos ocupa um lugar específico na formação das nossas subjetividades.
Assim como esperamos que uma criança gaste energia se divertindo para sentir fome, que durma para crescer, e que explore novos universos para aprender e se desenvolver, devemos proporcionar a nós mesmes momentos de diversão que nos inspirem, períodos de descanso que nos fortaleçam, e buscar oportunidades para ampliar nosso olhar, nossa capacidade de compreender. Por isso é essencial que cada ume tenha consciência das atividades de lazer que satisfazem seus interesses e suas necessidades de forma consciente.
Nosso Menu tenta dar conta de uma gama de opções, criando oportunidades para todes que demonstrem algum interesse em ter uma participação na construção do futuro pautada pela empatia.
A ficção nos ajuda a vislumbrar outros mundos possíveis. E a empatizar com a alteridade. O cinema, por exemplo, é um veículo que transporta para outros mundos. Os filmes e as séries são um canal para acessar a alteridade. O grande desafio é encontrar uma forma de fazer escolhas saudáveis, pois as histórias que consumimos importam… bastante.
A literatura, como o cinema, é matéria prima para criarmos utopias e gerarmos transformação no mundo. A diversidade de histórias ficcionais é necessária em todas as idades. Ouvimos desde pequenos que quem lê viaja – através do tempo, do espaço, das culturas. Mas é importante que as histórias nos levem para lugares diversos. Que sejam escritas por pessoas diversas. E que falem de vidas diversas. Só assim nossos olhos deixam de ser passageiros para dirigir, junto com ês autories, os rumos da nossa imaginação.
A arte, em linhas gerais, é um espaço para imaginar, para provocar. E todes nós precisamos ser provocades de vez em quando. Explorar a diversidade em sua dimensão visual não se trata apenas de apresentar uma enciclopédia de cores e tipos físicos ou culturais. Incluir visualmente é explorar possibilidades plurais de existência, é estimular o debate e o acolhimento do outro, é buscar formas de despertar a empatia de quem olha. É criar exercícios para ampliar o olhar e atingir outros sentidos. É um gerador de experiências. Vale a pena viver um pouco através dela.
A arte das ruas, em especial o graffiti, por exemplo, tem operado como um poderoso marcador urbano, transformando as cidades em verdadeiros palcos de debate. A grandiosidade e a diversidade destas imagens competem com as imagens publicitárias, que são um dos principais vetores da exclusão narrativa de comunidades e indivíduos marginalizados, tendo em vista seu apelo exclusivamente mercadológico e pouco atento à diversidade e as responsabilidades que a acompanham. Pensar através das imagens é um desafio. Ler imagens artísticas também.
Com a música não é diferente. Ela é uma linguagem que adota o corpo como lugar de saber. Ampliar nossa capacidade de ouvir é um desafio. E a música é um canal facilitador. Ela traz familiaridade e ambienta a estranheza para que possamos transcender nossos limites rumo à diversidade. O ouvido é o sentido favorito da empatia. É a escuta que nos habilita a compreender es outres. Por outro lado, o ouvido musical é conservador, e costuma resistir à mudança e às novidades situadas fora das fronteiras do hábito. O despertar do ouvido para a empatia está associado à curiosidade, ao desejo de descobrir e viver novas experiências. Saber mais sobre quem você ouve e sobre quem você não ouve é muito importante. Não dá pra falar sem conhecer. Reinventar nossa identidade sonora cria oportunidades para nos reinventarmos como um todo.
Outra questão fundamental é entendermos nossos perfis nas redes sociais como narrativas. Alimentar os algoritmos do seu Instagram ou do seu Twitter com perfis diversos é muito importante. A representatividade tem que acontecer em todos os espaços. Inclusive no seu feed.
A indústria do entretenimento é uma das principais responsáveis pela exclusão de sistemática de minorias, pois está longe de apresentá-las com justiça e representatividade. Os universos da arte e da ficção são partes importantes na construção de um mundo menos desigual, pois não conseguimos respeitar o que não podemos imaginar. Sem estímulos ficcionais que nos ajudem a vislumbrar outros mundos possíveis, fica muito mais restrita a nossa atuação em prol de um mundo mais acolhedor. A transformação desse segmento corporativo depende também de demandas populares. Ou seja, eu e você podemos contribuir em alguma medida.
Vem com a gente?
É fundamental que a sociedade discuta novos caminhos para a inclusão O Menu Diva traz para você algumas opções de conteúdos escolhidos a dedo – sem algoritmos interessados exclusivamente em gerar clicks – para te ajudar a furar a bolha e acessar não apenas informações, mas sobretudo experiências capazes de transformar o seu olhar e ajudar a conquistar, de forma autônoma, uma opinião consistente sobre os debates que envolvem o universo da diversidade.
Embora o Menu Diva seja apenas um protótipo, acreditamos muito no seu potencial. E estamos dando o nosso melhor para que você possa criar sua própria sinfonia, a partir de vozes, temas e pautas tão diversas quanto a sociedade em que vivemos. Esperamos que em breve a gente consiga fundos para oferecer a todes uma solução automatizada, sem deixar de lavar em conta a complexidade e a flexibilidade do conceito de diversidade. Quem sabe transformando o Menu Diva num plugin ou num app, para ter no celular e no navegador, podendo optar pela similaridade (bolhas) ou pela diversidade (empatia). Se você quer ou conhece alguém que queira investir em projetos como esse, com foco em DE&I, entre em contato com a gente.
Não deixe de ler, acompanhar e seguir nossas recomendações. Dê uma passeada pelo feed, conheça as temporadas (Vidas Negras, LGBT+, Povos indígenas, Visibilidade Trans, Pessoas com deficiência etc.), e acesse os destaques do nosso perfil, onde você vai encontrar as recomedações separadas categorias (livros, filmes, séries, esportes, perfis para seguir, artes, música etc.). Vai dando um follow nessa galera incrível. E depois nos conta o que você achou. Também pode visitar nosso perfil no Spotify e acessar as várias e maravilhosas playlists que preparamos.
Ouvir é um dos caminhos para aceitar a diversidade. E essa escuta depende da nossa ação, do nosso rompimento com a zona de conforto criada pelas narrativas hegemônicas. Ouça mais. Procure saber através da voz de quem sofre. O compromisso de aprender é seu. Mas a gente tá aqui para ajudar.
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Break the bubble.
Diva. United by difference.
Marcelo Téo é co-fundador da Diva Inclusive Solutions, pesquisador, educador, produtor de conteúdo, músico e pai. Suas pesquisas dentro e fora do âmbito acadêmico estão voltadas para o consumo narrativo e o papel da diversidade de histórias no desenvolvimento da empatia.